📲 Como funcionava o golpe
Criminosos obtinham dados pessoais das vítimas (como CPF e dados bancários) por meio de páginas ilegais na internet. Informações eram repassadas a funcionários da Caixa, que alteravam cadastros no app Caixa Tem, trocando os e-mails das vítimas por endereços controlados pela quadrilha.
Com as contas invadidas, o grupo gerava novas senhas de acesso e fazia transações via PIX, pagamentos de boletos e até saques presenciais, com ajuda de servidores do banco. Um dos funcionários realizou saques pessoalmente a mando da quadrilha, segundo a PF. Para multiplicar os ganhos, o grupo utilizava um software que simula celulares, controlando várias contas ao mesmo tempo e acessando o sistema da Caixa centenas de vezes por dia.
🕵️♂️ Investigações e operações da PF
A Polícia Federal atua no combate a esse tipo de fraude desde 2010. Recentemente, a corporação realizou operações em 14 cidades do Rio de Janeiro, apreendendo computadores e celulares usados pela quadrilha. A investigação aponta que várias organizações criminosas espalhadas pelo Brasil atuam com o mesmo tipo de golpe.
“A gente acredita que o fortalecimento dos setores de combate à fraude das instituições bancárias, notadamente da Caixa, é fundamental para isso.”
— Pedro Bloomfield Gama Silva, delegado da PF-RJ
🔐 Medidas de segurança adotadas
A Caixa informou estar implementando sistemas de biometria e inteligência artificial para realizar monitoramento preditivo de ações suspeitas. Os funcionários envolvidos foram demitidos, mas seguem respondendo ao processo em liberdade.
“Estamos investindo em soluções tecnológicas que dificultem ainda mais a ação dos criminosos.”
— Anderson Possa, vice-presidente da Caixa
📣 Atendimento às vítimas
A Caixa orienta os cidadãos a verificarem suas movimentações no app Caixa Tem. Em caso de suspeita de fraude:
📍 Procure uma agência da Caixa
📞 Ligue para o número de atendimento: 0800 726 0101
Por Aline Dantas
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