Neste sábado (1º), a Polícia Federal revelou que Eliomar Cardoso, candidato a vereador em Iguatu, Ceará, forjou seu próprio sequestro. Inicialmente, Eliomar havia atribuído o suposto delito a uma organização criminosa. O caso, que gerou ampla repercussão nas redes sociais e na imprensa, alarmou a população local, mas foi desmascarado após uma investigação minuciosa das autoridades.
Eliomar Cardoso, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), afirmou ter sido vítima de um sequestro, uma alegação que rapidamente se espalhou, alimentada por fake news que reforçavam a narrativa do suposto crime. No entanto, desde o início, a Polícia Federal identificou inconsistências no relato do candidato, incluindo contradições e a ausência de evidências substanciais.
À medida que as investigações avançaram, Eliomar, que inicialmente cooperava com a polícia, acabou confessando a fraude. Com a revelação, a Polícia Federal anunciou que ele será indiciado por falsa comunicação de crime, conforme o artigo 340 do Código Penal Brasileiro. A pena prevista para esse crime é de detenção de um a seis meses ou multa.
Em nota oficial, a Polícia Federal reafirmou seu compromisso com a verdade e a aplicação rigorosa da justiça, destacando que atos como este não serão tolerados. A instituição também alertou para os perigos da disseminação de fake news, que prejudicam a sociedade e minam a confiança nas instituições.
"Todos os casos de notícias falsas serão tratados com a seriedade necessária, e os responsáveis serão devidamente punidos", ressalta a PF.
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