Mpox: conheça sintomas e tire principais dúvidas sobre a doença

A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, voltou a ganhar atenção nos últimos anos devido a surtos em várias partes do mundo. Embora a doença seja rara, é importante estar informado sobre os sintomas, formas de transmissão e métodos de prevenção para evitar sua propagação.

O que é a mpox?
A mpox é uma doença viral causada pelo vírus da varíola dos macacos, pertencente ao gênero Orthopoxvirus, o mesmo da varíola humana, erradicada em 1980. Embora o nome sugira uma associação direta com macacos, esses animais não são os principais reservatórios do vírus; eles também podem ser infectados. A doença foi identificada pela primeira vez em 1958, quando ocorreram dois surtos em colônias de macacos usados para pesquisa, daí o nome.

Como é transmitida?
A transmissão da mpox pode ocorrer de várias formas:

Contato direto: A forma mais comum de transmissão é através do contato direto com as lesões de pele, crostas ou fluidos corporais de uma pessoa ou animal infectado.
Secreções respiratórias: O vírus também pode ser transmitido por meio de gotículas respiratórias expelidas durante a fala, tosse ou espirro.
Objetos contaminados: Objetos que tenham sido contaminados com o vírus, como roupas, roupas de cama e utensílios, podem ser uma fonte de infecção.
Animais infectados: Embora raro, a transmissão pode ocorrer pelo contato com animais infectados, como roedores e outros pequenos mamíferos.

Quais são os sintomas?
Os sintomas da mpox são semelhantes aos da varíola, porém menos graves. Eles geralmente aparecem entre 6 e 16 dias após a exposição ao vírus e incluem:

Febre: Geralmente, a febre alta é o primeiro sintoma a surgir.
Dor de cabeça: Frequentemente acompanhada por mal-estar geral.
Dores musculares e nas costas: Esses sintomas são comuns e podem ser intensos.
Inchaço dos linfonodos: Um diferencial importante da mpox é o inchaço dos gânglios linfáticos, algo que não ocorre na varíola humana.
Erupção cutânea: Após os primeiros sintomas, uma erupção cutânea característica aparece, primeiro no rosto e depois se espalhando para outras partes do corpo. As lesões evoluem de manchas planas para pústulas e, finalmente, crostas que caem após algumas semanas.

Como prevenir?
A prevenção da mpox envolve medidas básicas de higiene e comportamento:

Evitar contato com pessoas infectadas: Assim como outras doenças virais, o isolamento de pessoas infectadas é crucial para evitar a propagação.
Uso de máscaras e higiene das mãos: Em ambientes de risco, o uso de máscaras e a higienização frequente das mãos são medidas eficazes.
Cuidados com animais: Evitar contato com animais silvestres ou doentes e cozinhar bem a carne animal são medidas importantes.
Vacinação: A vacina contra a varíola humana oferece proteção cruzada contra a mpox e pode ser recomendada em situações de surto ou para pessoas expostas ao risco.

O que fazer em caso de suspeita?
Se você apresentar sintomas da mpox ou tiver sido exposto a alguém infectado, é importante procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e, se necessário, testes laboratoriais específicos.

A mpox geralmente é autolimitada, com a maioria dos pacientes se recuperando em poucas semanas. No entanto, casos graves podem ocorrer, especialmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido, o que reforça a importância de estar atento aos sintomas e seguir as orientações de saúde pública.

Por Aline Dantas

Fonte: Revista Cariri

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